Então, brincando, você se afasta e como se louca,
Segue negando o que minha alma em vão deseja,
Fico sonhando: Qual será o sabor desta sua boca?
Quase em desprezo você responde: Sabor? Cereja!
O meu sofrimento é viver sufocando esse desejo,
(Mas sua boca sempre me evita, nunca me beija),
Durmo na dúvida: Qual é o sabor deste seu beijo?
E no meu sonho você responde: Sabor? Cereja!...
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